Corinthians e Jornal Marca Brasil promovem encontro entre campo e futsal

Unknown | 08:22 | 0 comentários

Na última sexta-feira (31), o jornal Marca Brasil foi até o CT Dr. Joaquim Grava para promover um reencontro entre o jogador Paulinho e Danilo Baron do futsal. Há 12 anos, ambos defendiam as categorias de base do futsal da Portuguesa e a relação de amizade foi estabelecida desde então. Confira a matéria na íntegra:
 
As voltas que a vida deu para Paulinho e Danilo Baron
O destino quis que Paulinho e Danilo Baron se encontrassem no Corinthians novamente e usassem o clube como trampolim para chegarem à seleção brasileira. Os dois, um ala do Timão no futsal e outro volante nos gramados, iniciaram a carreira juntos nas quadras da Portuguesa há doze anos. Cada um seguiu seu caminho e, hoje, desfrutam do protagonismo em seus times, que lhe renderam convocações para vestirem a camisa ‘amarelinha’.

No campo, Paulinho, depois do duelo de hoje, contra o Atlético-MG, se apresenta ao técnico Mano Menezes para os amistosos contra a África do Sul, sexta-feira, no Morumbi, e China, dia 9, no Estádio do Arruda, muito mais à vontade para trilhar um caminho de sucesso na Seleção.

“Não que eu tenha me sentido intimidado nas outras convocações, mas agora me sinto mais confiante para jogar na Seleção. É claro que com o passar do tempo, a confiança vai crescendo para fazer uma jogada mais ousada. Me sinto mais à vontade hoje para isso. Por já ter visto como é jogar pela Seleção em outras convocações, deixei aquele nervosismo para trás. Quero mostrar o meu melhor para me firmar na Seleção. Vou lutar muito para isso”, disse o camisa 8, no encontro com Danilo Baron, promovido pelo MARCA BRASIL.

“Claro que sei que só continuarei sendo convocado também se for bem no Corinthians. Então, em toda partida vou jogar como se fosse a minha grande chance de ser convocado. Assim, só vou crescendo e me preparando também para o Mundial”, emendou o volante, que, logo depois, ouviu conselhos do amigo Danilo para se firmar na Seleção.

“No início das convocações tem aquele frio na barriga e o estranhamento, que é normal. Naturalmente você vai pegando confiança, como o Paulinho falou, e vai mostrando tudo que sabe. Tenho certeza que o Paulinho vai conseguir se firmar”, disse Baron, que foi chamado para a Seleção de 2009 até 2011 sem nenhuma interrupção em uma lista de convocados.

Admirador do futsal do Timão — ele vai rotineiramente assistir aos jogos no Parque São Jorge — Paulinho quer, antes de mostrar seu potencial nos dois próximos amistosos da Seleção, deixar o clube em uma boa situação com a vitória diante do Atlético-MG, nesta tarde.

“As derrotas para o Santos e o São Paulo mexeram um pouco. Depois conseguimos um empate contra o Fluminense e nos deu uma confiança legal. Agora, vencer o Atlético é a nossa chance de devolver a confiança ao time e mostrar que estamos focados no Brasileirão”, disse Paulinho, que crê que o time mantém a sua preparação para o Mundial com o foco no Brasileiro. “Mesmo a gente muito longe da liderança, temos que manter o foco no Brasileirão para chegarmos bem no fim do ano. Não podemos pensar agora no Mundial”, opinou.

Recordações de um início com muitos dribles nas quadras
Quem levava mais dribles de quem nas quadras da Portuguesa? Quem era melhor no futsal? “O Danilo é craque”, elogia Paulinho, que recebeu o mesmo do amigo. “Se o Paulinho ficasse no salão teria o mesmo sucesso do futebol. Ele era fera”, emendou Baron, de 27 anos.

“No drible, o Baron era fera e eu sofria com ele (risos)”, brincou Paulinho. “Mesmo com 12 anos, ele já mostrava muita qualidade. Fazíamos uma dupla de sucesso (risos)”, disse Danilo.
Agora, com o futsal do Timão em destaque na Liga Nacional, e o Corinthians no campo em alta, quem venceria um confronto entre os dois? “Daria empate”, disse Paulinho.

Futsal serviu de base para o sucesso dos dois amigos
O difícil começo nas quadras de futsal, com alternância de treinos no campo, deu ao ala Danilo Baron e a Paulinho a base necessária para trilharem caminhos de sucesso.

“Toda a minha base foi formada pelo que joguei nas quadras. Não tive dificuldade de adaptação para o campo. Aquele começo fez com que eu tivesse uma base para jogar bem no campo”, acredita Paulinho. “Chegou a um momento em que precisei escolher: futsal ou campo. Foi difícil, mas fui para o campo e deu certo. Mas, sempre gostei de futsal. E sempre que posso, vou ver alguns jogos”, emendou.

O sucesso de Paulinho nos gramados não foi repetido por Baron. Ele tentou também a transição para o gramado, mas sem sucesso. “Eu tentei jogar campo até meus 17 anos, mas não consegui. Fiquei um pouco frustrado e me dediquei somente ao futsal. Deu certo e hoje sou muito feliz”, disse.

“Jogava futsal no Corinthians e treinava campo no Palmeiras. Era duro. Difícil demais. Agora imagina se desse certo nos dois (risos)?”, brincou um dos principais jogadores do futsal do Corinthians, que deseja repetir o sucesso do Timão na Libertadores na Liga Nacional nesta temporada.

“No ano passado o nosso sonho foi abreviado nas semifinais. Esse ano esperamos repetir o sucesso do time no campo nas quadras”, concluiu Baron.

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